Como praticar a escrita: 15 dicas baseadas em Natalie Goldberg

Escrever pode ser um ato íntimo e revelador, e cada palavra pode se tornar uma janela para o que pensamos e sentimos. Ao entender como praticar a escrita, para muitos, a ideia de colocar ideias no papel pode parecer intimidadora, mas a verdade é que a prática é o que transforma essa atividade em algo natural e prazeroso. 

Ao longo da história, escritores de todos os gêneros e estilos enfrentaram o mesmo dilema: como aprimorar suas habilidades e encontrar sua voz única. A prática da escrita envolve explorar diferentes técnicas, experimentar estilos e, principalmente, permitir-se errar. 

As tentativas frustradas são uma oportunidade de aprendizado e, muitas vezes, o que parece ser um obstáculo pode se transformar em uma fonte de inspiração. De modo geral, cada pessoa tem sua própria jornada, e o importante é dar o primeiro passo. As lições deste artigo foram baseadas em insights da autora best-seller Natalie Goldberg no livro “Escrevendo com a alma”.  

Entenda como praticar a escrita

Antes de adentrarmos nas dicas sobre como praticar a escrita e aprimorá-la, é importante lembrar que cada pessoa tem seu próprio ritmo e estilo. É preciso estar aberto para experimentar e encontrar o que funciona apesar do autojulgamento e das expectativas externas.

1. Quanto mais compreendemos a mente humana, melhor escrevemos

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Escrever bem exige compreender a mente humana tanto quanto um pintor precisa entender luz e sombra para dar profundidade a uma tela. As palavras são  ferramentas que evocam imagens, sensações e ritmos internos. 

Na literatura, por exemplo, grandes autores não apenas narram eventos, eles exploram os labirintos da psique humana, como Dostoiévski faz ao mergulhar nas contradições de seus personagens. 

Em termos práticos, observar reações humanas e traduzir essas nuances para o texto é um excelente começo. Um fotógrafo capta um instante fugaz e o transforma em arte, e o escritor deve perceber os detalhes que moldam as percepções. 

Pense na maneira como um romance bem escrito nos faz sentir próximos de um personagem ou como um quadro de Caravaggio manipula a luz para guiar nosso olhar. Escrever não é apenas transmitir informação, mas direcionar a experiência do leitor.

Ao conhecer melhor nossos processos cognitivos e emocionais, ampliamos nossa capacidade de entender como praticar a escrita e narrar com autenticidade. Um texto que ignora a psicologia do leitor pode soar frio e distante. Escritores como Virginia Woolf e Clarice Lispector são lembrados por experimentar fluxos de consciência, criando textos que refletem os caminhos sinuosos do pensamento humano. 

Esse aprendizado não está restrito a poucos gênios literários: qualquer um que se dedique a entender como as palavras ressoam na mente pode transformar sua escrita em algo que vai além de simplesmente preencher páginas.

2. Escreva à mão, diretamente sobre o papel

Escrever à mão é mais do que um simples método – é uma forma de pensamento em estado bruto. Natalie Goldberg reforça que essa prática é um movimento físico que conecta mente e corpo. Um pianista não aprende tocando apenas na teoria; ele precisa sentir as teclas sob os dedos, compreender o peso de cada nota. 

Da mesma forma, ao escrever com caneta e papel, podemos entrar em contato direto com o ritmo interno do pensamento. Escrever no papel permite que as frases surjam sem o filtro da crítica interna excessiva, pois a edição fica para depois. 

Muitas vezes o que foi escrito não precisa nem mesmo ser utilizado, é apenas um exercício para o treino da escrita, e o resultado pode ser aproveitado ou não. A ideia é escrever sem medo de errar, permitindo que pensamentos inesperados surjam no processo.

Essa prática não exige nada além de um caderno e disposição para experimentar. O escritor treina a cadência das palavras, sem se preocupar, num primeiro momento, com a estética do texto. Aliás, muitos autores mantêm diários justamente por isso – não para escrever obras-primas, mas para destravar a mente e permitir que as palavras fluam com naturalidade. 

3. A prática de escrever deve ser um exercício predeterminado 

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Escrever sem um compromisso definido é como tentar aprender um instrumento tocando apenas quando há inspiração: o progresso será lento e incerto. Logo, estabelecer um exercício predeterminado – como preencher um caderno por mês (sugestão de Goldberg) – transforma a escrita em um processo concreto. 

Não é por acaso que artistas visuais lotam cadernos de esboços antes de produzirem uma obra –  o treino constante afina o olhar. Da mesma forma, escritores que impõem metas estruturadas desenvolvem maior fluidez, pois entendem que a escrita não depende de um instante perfeito, mas da construção diária de suas habilidades.

Para a autora, é justamente o volume que possibilita avanços, e isso reduz a pressão sobre cada página individualmente. O escritor se liberta da necessidade de produzir apenas textos impecáveis e se permite experimentar novas abordagens, ideias e estilos. É como um laboratório em que erros não são falhas preocupantes, mas ajustes de percurso. 

Escritores como Haruki Murakami e Stephen King mantêm rotinas rigorosas, tratando a escrita como um ofício que exige disciplina e volume. A ideia é escrever a ponto de tornar o ato de escrever um processo tão natural quanto respirar.

4. Não deixe os textos se acumularem no caderno. Mostre-os

Escrever e esconder os textos no caderno é como aprender a tocar uma música e nunca tocá-la para ninguém. O entendimento de como praticar a escrita ganha força quando ela é lida, interpretada e, também, quando é contraposta a outras percepções. 

Deixar os textos acumulados sem que eles sejam expostos é desperdiçar a oportunidade de entender como eles se refletem no mundo real. Um texto não atinge seu potencial enquanto permanece isolado.

Mas e se o texto ainda não estiver pronto? Quase nenhum artista sente que sua obra está finalizada antes de mostrá-la. A questão não é atingir a perfeição, mas abrir espaço para a troca. 

Compartilhar seus escritos – seja em um blog, em um grupo de escritores ou mesmo com amigos – permite enxergar detalhes que antes passavam despercebidos. Com isso, o texto deixa de ser um objeto fechado e se transforma em um organismo vivo. 

No fim, as palavras não existem apenas para serem arquivadas – elas precisam circular, encontrar leitores e, quem sabe, provocar novas ideias e conversas.

5. Aprenda a escrever sobre a vida cotidiana

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Escrever sobre o comum é um dos pilares da boa escrita, pois é nesse território aparentemente banal em que podem residir os detalhes mais reveladores. 

Um escritor habilidoso transforma gestos rotineiros em cenas carregadas de significado. A prática de escrever sobre o que está ao alcance dos olhos é um exercício de percepção. O desafio não está na grandeza do tema, mas na maneira como ele é explorado.

Mas como encontrar algo interessante na repetição do dia a dia? Na verdade, o comum só é monótono quando não se olha de perto. Pense na música minimalista de Philip Glass, que trabalha variações sutis sobre padrões repetitivos. O impacto não vem necessariamente da grandiosidade, mas da atenção minuciosa às pequenas mudanças. 

A escrita segue o mesmo princípio: descrever um almoço pode revelar dinâmicas familiares, e uma conversa aparentemente banal pode condensar anos de história entre duas pessoas. Com isso, o escritor aprende que a profundidade está mais na forma como observa do que naquilo que escolhe descrever.

Grandes escritores, como Carlos Drummond de Andrade e Ernest Hemingway, construíram narrativas densas a partir de situações corriqueiras. Drummond, além de sua consagrada poesia, foi um cronista prolífico que explorava o cotidiano com profundidade e sensibilidade. Suas crônicas, publicadas de 1969 a 1984 no Jornal do Brasil, escritas três vezes por semana para o Caderno B, revelam o inusitado presente nas situações diárias.

Hemingway, por sua vez, desenvolveu a “Teoria do Iceberg”, uma técnica narrativa em que a superfície da história apresenta simplicidade, enquanto o significado mais profundo permanece subentendido.

Nesse sentido, aprender a escrever sobre o comum é, acima de tudo, um treino de escuta e observação. Quem domina essa habilidade pode transformar uma cena trivial em algo cheio de significado, pois descobre que, muitas vezes, os detalhes mais simples carregam as histórias mais profundas.

6. Começar nunca é fácil. Permita-se essa estranheza

Escrever, sobretudo no início, é um ato de desconforto. Como um ator que sobe ao palco pela primeira vez ou um pintor que encara a tela em branco, o escritor se depara com a própria vulnerabilidade. 

O papel não oferece garantias, apenas possibilidades, e isso pode ser intimidador para quem deseja saber como praticar a escrita. Neste contexto, permitir-se a estranheza inicial não é um obstáculo, é parte do processo. A fluidez só vem com o embate contínuo entre tentativa e erro.

O que torna esse começo tão incômodo? Escrever é uma forma de exposição, e poucos se sentem à vontade ao se verem refletidos nas próprias palavras. Pense nos diários de artistas como Sylvia Plath, que registrou suas experiências pessoais e conflitos internos, revelando sua vulnerabilidade e profundidade emocional.

O escritor precisa aceitar que o primeiro rascunho não será perfeito – e nem precisa ser. O importante é estabelecer um ritmo, testar a própria voz e entender que a escrita, assim como qualquer ofício, se constrói na repetição.

Essa sensação inicial de deslocamento não dura para sempre. Com o tempo, a escrita se torna menos um espelho distorcido e mais uma extensão natural do pensamento. Isso não significa que o desconforto desapareça por completo (mesmo escritores experientes lidam com dúvidas), mas ele deixa de ser um obstáculo e passa a ser parte do percurso.

7. Tenha uma lista de obsessões

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Grandes artistas não criam no vazio, eles retornam constantemente a certos símbolos, ideias e temas que os fascinam. 

Kafka revisitava a angústia da burocracia e da alienação. Herman Hesse abordava a luta interna entre os desejos individuais e as expectativas, explorando a crise de identidade e a busca por significado. Dostoiévski destacava a tensão entre o indivíduo e a sociedade. ​

Quais são os temas, imagens ou questões que insistem em voltar à sua mente? Talvez seja uma cidade onde você nunca esteve, um comportamento que carrega uma carga emocional ou mesmo um dilema que o intriga há anos. 

Essa lista funciona como um repertório pessoal de referências, algo que pode ser consultado sempre que o impulso de escrever parece enfraquecer. Manter uma lista de obsessões ajuda a garantir que, em qualquer ponto do caminho, haja algo para explorar.

8. Somos importantes, nossa vida é importante

Escrever é reconhecer que nossa existência tem peso, que cada detalhe da vida pode carregar uma história à espera de ser contada. Nossa experiência, muitas vezes negligenciada pelo hábito, combina eventos casuais, memórias persistentes e pequenos gestos que, juntos, constroem narrativas. 

O que torna um relato pessoal poderoso não está apenas no que é dito, mas na forma como é dito. O escritor que entende sua própria importância não teme explorar os detalhes de sua vivência — o modo como uma voz se altera ao relembrar uma história, a sensação exata de tocar um objeto que pertenceu a alguém querido, a maneira como o simples ato de folhear um livro antigo traz de volta memórias.

Isso significa que escrever sobre si mesmo não é um exercício de vaidade, mas um ato de descoberta. Da mesma forma que Frida Kahlo transformava sua dor e suas experiências em imagens simbólicas e impactantes, a escrita pode extrair grandeza daquilo que, à primeira vista, parece ordinário.

9. Não conte, mostre

Escrever bem não é apenas transmitir informações, mas construir imagens vívidas na mente do leitor. Dizer que alguém estava com raiva não provoca impacto; descrever o punho fechado sobre a mesa, o olhar fixo como se perfurasse o chão e o silêncio tenso que antecede uma explosão verbal faz toda a diferença. 

Se pensarmos na arquitetura, por exemplo, um edifício não é só um conjunto de paredes e vigas, mas uma experiência espacial: a luz filtrada por um vitral, a frieza do piso sob os pés, o eco de passos em um corredor. 

Pense em um filme: um roteiro que apenas informa “o personagem está triste” perde sua força. No entanto, se a câmera se aproxima e mostra um copo intacto de café esfriando sobre a mesa enquanto a chuva escorre pela janela, a emoção se torna palpável. Então, ao escrever, pergunte-se: estou apenas contando ou estou permitindo que a cena aconteça diante dos olhos do leitor?

Como praticar a escrita com esse princípio em mente? É como projetar um espaço que guia a percepção do visitante sem precisar de placas explicativas. Em termos práticos, um texto não precisa explicar que um ambiente é opressor se descreve um teto baixo, janelas estreitas e uma iluminação fraca. 

10. Reúna-se com um amigo próximo e conte histórias

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Contar histórias para um amigo próximo é mais do que um exercício de socialização. Essa atividade pode ser também um laboratório para testar ritmos, pausas e tensões narrativas. Quem escreve precisa compreender como captar a atenção do público, e nada melhor do que observar pessoalmente a reação de alguém. 

Ao narrar algo, perceba se sua história também deve incluir o silêncio – nem tudo preciso ser dito em pormenores. O impacto de uma cena depende tanto do que se diz quanto do que se omite.

Além disso, você já reparou como algumas histórias contadas perdem a força porque faltam imagens concretas? Uma coisa é dizer “o dia foi estranho”, outra é descrever “o céu carregado se fechava sobre a cidade enquanto os semáforos piscavam como se estivessem indecisos”. 

No cinema de Kieślowski, por exemplo, a cor é usada para expressar emoções e contrastes. Na escrita, o mesmo princípio pode ser aplicado com palavras que evocam atmosferas visuais. Testar descrições ajuda a perceber quais imagens se formam na mente do leitor o bastante para prender sua atenção e quais se diluem no ar antes de causar impacto.

Contar histórias para um amigo é um exercício de escuta e precisão: você nota quando a curiosidade cresce, quando a atenção escapa e quais frases soam engraçadas ou profundas. Isso pode ser replicado na escrita textual. 

11. A tarefa do escritor é dar vida ao que é comum

O escritor transforma o cotidiano em cena, atribuindo peso ao que, à primeira vista, poderia parecer banal. O objeto sobre a mesa, o ruído externo, uma porta entreaberta, o reflexo no vidro – tudo pode se tornar essencial quando observado sob um novo ângulo. Um detalhe comum pode carregar significados inesperados quando moldado com precisão.

Olhe para os diálogos do dia a dia: uma conversa em um café pode esconder camadas de hesitação, ironia, tristeza ou felicidade. Um corredor estreito pode sugerir claustrofobia emocional, enquanto uma sala vazia pode ser um vazio psicológico. 

A tarefa do escritor não é criar mundos distantes, mas revelar os que já existem de outra forma. Para tanto, é preciso exercitar o olhar, testar diferentes perspectivas e lembrar que, na escrita, um simples objeto sobre na estante pode conter o peso de uma vida inteira.

12. Você não precisa de um porquê

Escrever não exige uma justificativa grandiosa. Você não precisa de uma causa nobre, de um propósito definido ou de um objetivo final claro. Escrever pode ser um ato solto no tempo, como um artista que desenha linhas no papel sem saber no que aquilo vai se transformar. 

Banksy, por exemplo, cria murais em paredes anônimas, muitas vezes sem um manifesto explícito, e mesmo assim suas obras provocam impacto. Da mesma forma, um texto pode surgir apenas porque uma imagem ficou presa na memória ou porque uma ideia à tona pediu para ser escrita.

Jackson Pollock, com sua pintura abstrata, não esboça um porquê antes de cada gota de tinta tocar a tela; ele segue o movimento, a espontaneidade, o ritmo, a intuição. 

E se, em vez de buscar sentido antes mesmo de começar, permitíssemos que o próprio processo construísse o significado? A escrita não precisa de um motivo para existir. A escrita se sustenta no ato, na repetição, na liberdade de testar sem amarras. Uma obra de arte pode ser admirada antes de ser compreendida – um texto pode nascer antes de ser justificado.

13. Escreva nos dias bons e nos dias ruins

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Escrever nos dias bons é fácil. As palavras fluem, tudo parece fazer sentido e a criação se desenrola sem esforço. Mas e quando a inspiração não vem? Quando cada frase parece desalinhada e a própria escrita se torna um fardo? É nesses momentos que o verdadeiro compromisso com a prática se revela. 

Pense em cineastas como Werner Herzog, que rodou Fitzcarraldo em meio a desafios extremos na floresta amazônica, sem desistir da filmagem por dificuldades técnicas. Se ele tivesse esperado pelas condições ideais, o filme simplesmente não existiria. 

Então, será que se deve escrever apenas quando tudo está alinhado? A escrita não exige permissões externas; ela se faz na continuidade, na persistência em transformar o caos interno em algo concreto, mesmo que, a princípio, nada pareça promissor.

Van Gogh pintou autorretratos em um período de dificuldades financeiras e dúvidas artísticas, e suas obras se tornaram um marco de sua trajetória. Escrever funciona da mesma maneira: algumas páginas podem parecer dissonantes à primeira vista, mas sem elas, o conjunto nunca tomaria forma.

14. Use a solidão

A solidão, muitas vezes vista como um espaço vazio, pode ser, na verdade, um lugar de refúgio onde a escrita se expande. Wim Wenders compreendeu isso em Asas do Desejo, filme em que os anjos observam o mundo sem serem notados, absorvendo histórias sem a necessidade de interferir. 

O escritor, por sua vez, precisa desse distanciamento para transformar pensamentos dispersos em algo tangível. A solidão permite que as vozes internas ganhem forma, tornando-se narrativas, reflexões ou diálogos que não poderiam emergir da mesma maneira de outra forma.

Pense em artistas como Edward Hopper, cujas pinturas capturam a melancolia e a beleza do isolamento sem precisar de grandes gestos. Da mesma forma, um escritor pode usar esse espaço para observar detalhes despercebidos, perceber nuances nas palavras e testar ideias que só se revelam em momentos de solidão.

15. Não espere que o mundo reconheça seu trabalho

O impacto de uma obra não se mede apenas pelo aplauso imediato, mas pela maneira como ela atravessa o tempo. Franz Kafka morreu sem saber que suas histórias redefiniriam a literatura moderna, e José Saramago só recebeu o Nobel depois de décadas de trabalho ignorado após publicar o primeiro romance “Terra do Pecado”, em 1947 – somente a partir da década de 1980 alcançou notoriedade internacional e ganhou o Nobel em 1998. 

Mas será que um escritor pode continuar sem validação externa? A resposta está na própria arte. Vincent van Gogh pintou Noite Estrelada sem jamais vendê-la. Emily Dickinson escreveu quase dois mil poemas sem vê-los publicados (publicou cerca de dez em vida). A criação não precisa de testemunhas para ser legítima. 

Em termos práticos, isso significa que a escrita deve ser criada pela necessidade de expressão, não pela expectativa de reconhecimento. 

Espero que tenha gostado do artigo sobre como praticar a escrita. Aproveite para ler outros artigos do blog!

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