Como criar conteúdo de valor: dicas para atrair a audiência

Você já ouviu falar em “conteúdo de valor”? Se você se interessa por marketing digital, esse termo com certeza já cruzou seu caminho. A verdade é que ninguém gosta de sentir que está apenas sendo empurrado para uma venda.

Imagine uma pequena livraria que começou a oferecer clubes de leitura gratuitos e recomendações personalizadas para seus clientes, com o objetivo de criar uma comunidade. No marketing digital, oferecer conteúdo que enriquece a experiência do consumidor ​aumenta a visibilidade da marca e reduz os custos de aquisição de clientes.

O segredo está em oferecer algo útil, interessante ou inspirador antes mesmo de pedir qualquer coisa em troca. Afinal, as pessoas compram de quem confiam, e confiança se constrói com conteúdo relevante.

Mas como criar conteúdo de valor? Mais do que simplesmente divulgar um produto ou serviço, esse tipo de conteúdo entrega informações relevantes para o seu público, ajudando-o de maneira genuína. Ele educa e estabelece uma conexão real, tornando sua marca uma referência.

Como criar conteúdo de valor

como criar conteúdo de valor para o cliente

Gerar conteúdo sem conhecer o público é como escrever uma carta de amor e enviar “a quem possa interessar”. Logo, é essencial que você entenda quem é o seu público-alvo e a persona. Isso permitirá divulgar materiais que atendam às preferências, necessidades e interesses deles. Mas há outras coisas a considerar, confira as etapas.

Pesquisa de mercado

Antes de sair criando conteúdo como quem monta uma mala no escuro, vale a pena dar um passo atrás e entender melhor o lugar para onde você está indo. Isso significa fazer uma boa pesquisa de mercado — como se você estivesse estudando o mapa antes de cair na estrada.

Assim, você descobre por onde vale a pena passar, quais caminhos estão congestionados (leia-se: concorrência forte) e onde estão as rotas alternativas que quase ninguém notou.

Essa pesquisa o ajuda a enxergar tendências, entender do que as pessoas estão sentindo falta e, claro, observar o que os outros criadores do seu nicho estão fazendo.

É possível começar analisando dados demográficos, como idade, localização, interesses e até hábitos de consumo. Ferramentas como Google Analytics, Google Trends e SEMrush permitem identificar o que o seu público está procurando e por que alguns assuntos chamam mais atenção do que outros.

No fim das contas, entender o seu nicho é como aprender as regras de um jogo antes de entrar em campo: não garante que você vai ganhar na primeira partida, mas oferece mais chances de jogar com estratégia.

Definição de personas

Depois que você já tem uma noção clara de quem é o seu público, é hora de ir além e conhecer a persona. Pense assim: se o público-alvo é como uma plateia vista de longe, as personas são como escolher algumas pessoas da primeira fila, dar nomes a elas e conhecer seus gostos, rotinas e desafios.

Elas são personagens semifictícios, mas baseados em dados reais, que representam os diferentes tipos de pessoas que você quer alcançar.

Criar essas personas inclui fatores como idade, profissão, onde moram, o que fazem no tempo livre, quanto ganham e o que as motiva. Com isso em mãos, você consegue deixar de falar com uma multidão genérica e começar a conversar com alguém específico — e aí o conteúdo flui melhor.

Para exemplificar como poderiam ser essas personas, vamos considerar o nicho de alimentação saudável:

  • Teresa, aposentada, 63 anos, ex-professora. Quer melhorar a saúde e controlar o colesterol. Desafios: informações confusas na internet. Canais preferidos: Facebook, YouTube. Interesses: alimentação anti-inflamatória, caminhadas.
  • João, universitário, 21 anos, estudante de veterinária. Quer comer melhor sem gastar muito tempo ou dinheiro. Desafios: mora sozinho, pouca habilidade na cozinha. Canais preferidos: TikTok, Instagram. Interesses: receitas rápidas, vida saudável.
  • Janaína, enfermeira noturna, 39 anos, técnica de enfermagem. Deseja manter energia durante o plantão com refeições leves. Desafios: rotina puxada, pouco tempo para cozinhar. Canais preferidos: WhatsApp, YouTube. Interesses: lanches saudáveis, organização alimentar.

Quando você começa a entender como criar conteúdo de valor, o primeiro passo não é sair escrevendo tudo o que vem à cabeça — é ouvir. Sim, ouvir e entender do que persona realmente precisa, o que faz os olhos dela brilharem ou a testa franzir.

Sendo assim, nada substitui o contato direto — enquetes, caixinhas de perguntas, comentários etc. Tudo isso pode revelar exatamente o que a persona quer ver no seu conteúdo. Não é sobre falar com todo mundo — é sobre falar com a pessoa certa, no momento certo, com algo que realmente faça diferença na vida dela.

Títulos atrativos e relevantes

como criar conteúdo de valor para vender

Tem um detalhe que muita gente subestima — mas que faz toda a diferença: o título. Ele é como a vitrine de uma loja. Se não chamar atenção, ninguém entra pra ver o que tem dentro.

O título é a primeira coisa que o público vê. É ele quem dá o primeiro “oi” pro leitor. Por isso, ele precisa ser interessante, direto e, acima de tudo, instigar a curiosidade. Um bom título entrega uma pista do que será entregue, como se dissesse: “ei, esse conteúdo foi feito pra você — dá uma olhada!”

Além de atrair pessoas, um título bem pensado e com a palavra-chave certa também agrada os mecanismos de busca (SEO). Isso ajuda seu conteúdo a ser encontrado mais facilmente por quem está pesquisando exatamente sobre aquele assunto.

Um estudo realizado por pesquisadores da Cornell University, Ithaca, NY, demonstrou que títulos com nível moderado de especificidade maximizam as taxas de cliques. Títulos muito vagos ou excessivamente específicos tendem a ter menor engajamento.

Além disso, outra pesquisa publicada na Nature Human Behavior aponta que a presença de palavras com conotação negativa tende a aumentar a taxa de cliques. O estudo revelou que a inclusão de termos negativos em títulos elevou a taxa de cliques de 1,4% para 2,3%.

Conteúdo original e autêntico

Se você quer realmente entender como criar conteúdo de valor, tem um ingrediente que não pode faltar: originalidade. É sair do modo repetição e colocar a mão na massa com as experiências da marca, seu modo de ver o mundo e suas interpretações.

Não é sobre reinventar a roda, mas sobre apresentar o tema com o seu olhar. E, junto com a originalidade, entra a autenticidade. Isso significa deixar sua voz, ou a do seu cliente, aparecer no conteúdo, seja ela mais leve, divertida, mais técnica, mais acolhedora ou mais direta.

Quando o público percebe que existe uma pessoa (ou uma marca com um tom de voz definido) real por trás das palavras, ele sente mais confiança e se aproxima. É como conversar com alguém que fala de verdade, sem máscaras.

No fim das contas, conteúdo autêntico e original é aquele que, mesmo em meio a tantos outros, carrega uma identidade bem definica.

Uso de storytelling

Existe uma ferramenta que transforma até a informação mais técnica em algo que chama a atenção de verdade: o storytelling. Contar uma boa história é como abrir uma porta e convidar o leitor para entrar.

68% dos consumidores afirmam que histórias de marcas influenciam suas decisões de compra, de acordo com a Hubspot. Além disso, o storytelling pode aumentar o valor percebido de um produto em até 30%, segundo o Search Engine Watch.

Em vez de jogar dados e conceitos de forma seca, você mostra tudo isso dentro de uma narrativa — com começo, meio e fim — mesmo que seja sucinta. E, se cabível, com emoção. Isso faz com que o conteúdo deixe de ser só mais um e passe a ser algo que o leitor lembrará depois.

Histórias têm esse poder porque se conectam com o dia a dia, com desafios que todo mundo vive ou gostaria de superar. Quando a persona se reconhece na jornada que está sendo contada — seja ela leve, intensa, engraçada ou inspiradora — nasce ali uma ponte entre quem escreve e quem lê. É essa ponte que transforma informação em empatia.

Além disso, o storytelling ajuda a dar forma a ideias que poderiam parecer abstratas. É como desenhar um mapa em vez de só apontar a direção: a pessoa entende melhor, se envolve mais e tem muito mais chance de aplicar o que aprendeu na vida real.

Uma boa história bem contada pode valer mais do que uma lista de argumentos. E se ela for feita com intenção e verdade, vira o coração do seu conteúdo. 

Use dados de pesquisas

Dados de pesquisas mostram para onde o vento está soprando — e evitam que o leitor ou cliente navegue em círculos, apostando em suposições. Com eles, você transforma “achismo” em direção estratégica.

Além disso, os dados ajudam você a ganhar autoridade sem precisar gritar por ela. É usar fatos para construir uma ponte firme entre o conteúdo que você quer compartilhar e as necessidades reais da sua audiência.

Em vez de apenas “falar bonito”, você mostra que entende do assunto e que se preocupa em trazer soluções reais, com base em evidências. E isso, no mundo do conteúdo, é uma das formas mais sólidas de gerar confiança.

Aplicação de SEO

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Quando você busca entender como criar conteúdo de valor, não basta produzir algo incrível — é fundamental que as pessoas encontrem o que você criou.

Imagine que seu conteúdo seja como uma loja em uma rua movimentada: mesmo que ela ofereça os melhores produtos, se ninguém souber onde ela fica, as chances de sucesso diminuem.

Por isso, investir em técnicas de SEO é essencial. Isso inclui desde a escolha estratégica de palavras-chave até a otimização de imagens e a criação de links, tanto internos quanto externos.

Essas práticas funcionam como sinalizadores que ajudam os mecanismos de busca a localizar sua “loja”, aumentando a visibilidade do seu conteúdo e atraindo mais visitantes para o seu site.

Logo, um conteúdo de valor não só precisa ser relevante e bem construído, mas também ter a luz acesa para que o público possa encontrá-lo facilmente na imensidão da internet.

Então, agora você já sabe como criar conteúdo de valor. Se você precisa de uma redatora SEO, entre em contato comigo pelo Linkedin ou pelo e-mail: [email protected].

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